Agricultura

Pastagens perenes impulsionam a pecuária rentável em Santa Catarina

Escolher a pastagem ideal é uma das decisões mais importantes do pecuarista. Afinal de contas, a alimentação dos animais é o principal custo da atividade e impacta diretamente nos resultados de produção.

 

Em Santa Catarina, as pastagens perenes de verão ganham terreno porque combinam alta produtividade, bom valor nutritivo, longo ciclo produtivo e resistência ao estresse hídrico. Espécies como Tifton 85, Jiggs e capim-pioneiro são aliadas da Epagri. Impulsionar uma pecuária competitiva e sustentável é um dos focos do Governo do Estado. 

Como o próprio nome diz, as pastagens perenes não precisam ser semeadas anualmente e chegam a produzir por décadas, desde que sejam bem implantadas e manejadas. Com raízes profundas e palhada acumulada sobre o solo, elas favorecem a infiltração de água, ajudam a reduzir a erosão e melhoram a fertilidade do solo.

Essas plantas têm potencial de produção de 20 a 35 toneladas de matéria seca por hectare/ano, enquanto as pastagens anuais variam entre 6 e 12 toneladas. Com mais pasto disponível, o pecuarista precisa de menos silagem, feno e ração para alimentar os animais, reduzindo os custos de produção.

A Epagri já orientou a implantação de 120 mil hectares de pastagens perenes em 14,5 mil propriedades. Essas áreas produzem cerca de 1,5 bilhão de litros de leite por ano, contribuindo para manter Santa Catarina como quarto produtor nacional desse alimento.

Em 2020, na pior estiagem das últimas décadas, o capim-pioneiro foi a salvação de muitos produtores.

 

EM 2020

 

  • • A Epagri orientou 6.848 famílias sobre implantação e manejo de pastagens.
  • • Cerca de 1,5 bilhão de litros de leite foram produzidos em 120 mil ha de pastagens perenes.
  • • A Epagri atendeu 29.940 famílias em pecuária.

 

Informações Secom